Os primeiros carrinhos de passeio da Caetana

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Caetana tinha dois carrinhos. Um duo que se transforma em trio, falei dele aqui quando o comprámos [na verdade foi oferecido mas fomos nós que escolhemos] – estava eu grávida – e uma cadeira de passeio, comprada antes de irmos de férias, no verão do ano passado. Na semana passada surgiu a necessidade de um terceiro e tudo indica que vá ser o último e o mais utilizado!

Urban Plus Crossover, da Chicco – duo transformável em trio

Começámos por utilizar com o ovo mas depressa percebemos que o melhor seria deixar o ovo sempre no carro, uma vez que não tínhamos cadeira auto. Demos alguma utilização à alcofa e mais tarde convertemo-la em carrinho de passeio. Esta mudança foi feita quando a Caetana começou a estar mais tempo acordada e a demonstrar interesse em ver o que se passava fora do carrinho, uma vez que a alcofa só lhes permite visualizar tetos (ou o céu).

O carrinho é bom mas é bastante pesado e ocupa imenso espaço tanto aberto como fechado, na mala do carro. Tem ainda um defeito que nunca chegámos a resolver: A barra de apoio pode ser retirada mas são necessárias duas tampas protetoras para os seus encaixes. Sem essas tampas a criança pode magoar a cara. No nosso caso isso aconteceu algumas vezes porque tirávamos a barra para evitar que Caetana a roesse [ainda] mais e nunca comprámos as proteções.

Cadeira de passeio, ZY Safe

Uns dias antes das primeiras férias de verão com Caetana, vi um carrinho bengala a 25€. Achei que pelo preço poderia arriscar, não desconfiando quando li na etiqueta ‘cadeira de passeio’. Não é mau de todo mas não era o que eu procurava. O carrinho não reclina! É mesmo só uma cadeira com quatro rodinhas. Claro que eu podia ter visto isso no ato de compra mas não me lembrei de tal pormenor. Só me apercebi quando pedi opinião e uma amiga me chamou a atenção para esse aspeto.

Certo é que o levámos para a praia e revelou-se mais resistente do que esperávamos. Resistiu intacto à areia e ao peso que nele colocámos e tem dado muito jeito para passear o Óscar até ao cimo dá rua, porque quando tenho mais pressa, torna-se mais rápido levar a Caetana sentada.

Ou seja, o carrinho em si não é mau mas a verdade é que não deitando serve de pouco, pelo menos aqui por casa. Utilizamos mais o carrinho quando saímos da nossa ‘zona de conforto’ portanto dá jeito ter um sítio onde a criança possa dormir, tanto agora como quando for mais velha e estivermos fora durante a hora da sesta ou à noite.

Entretanto tínhamos aqui uma mãe a querer muito ir a um encontro na feira do livro e um pai que não poderia ir conosco. Esta mãe detesta conduzir com trânsito e sem conhecer bem o caminho e não estava a perceber muito bem como entreter a miúda na viagem. Vai daí decidiu que faria a viagem de comboio, deslocando-se depois entre metro e autocarro.

Faltava uma semana para o encontro e eu com planos, dois carrinhos mas nenhum adequado: um enorme e pesadíssimo, o outro pequenino, leve mas que não reclina. Precisávamos de um BOM carrinho de passeio!

E procurar um bom e não muito caro no meio de tantos que existem no mercado?

Explico-vos tudo amanhã: Como escolhi – sim, desta vez falo no singular porque sou eu que ando mais vezes sozinha com a miúda e faz toda a diferença andar um ou dois adultos com uma criança. Portanto o pai disse logo que por ele qualquer um estava bom. Vou dar-vos a minha opinião baseada em 4 dias completamente diferentes do nosso dia-a-dia, dias agitados e com várias deslocações em transportes públicos.

Carolina Valente Pereira

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