Dia Internacional da criança
Quando somos crianças desejamos ser adultos porque pensamos que fazem o que querem.
Depois crescemos e desejamos voltar a ser crianças porque elas sim, são livres de fazer o que lhes apetece apesar de não saberem e só o descobrirem quando já forem adultos.
As crianças pensam que comem e dormem por obrigação do adulto. Não sabem que é uma necessidade do seu próprio organismo.
Pensam que podem passar o dia na rua. Não sabem as consequências de estar demasiado exposto ao frio ou ao calor.
Pensam que se podem molhar, na rua e sem roupa suplente, e está tudo bem. Não sabem que se podem constipar e ficar seriamente doentes.
Pensam que os obrigamos a dar a mão, impedimos de ir para a estrada e subir para os móveis porque mandamos. Não sabem que podem perder-se, ser atropelados ou ficar seriamente magoados se caírem.
Pensam que os pais têm que estar disponíveis 24h por dia 7 dias por semana. Não sabem que estes também têm obrigações.
Pensam que podem tudo e é o adulto que não deixa nada. Não sabem que os adultos fazem tudo os ver felizes.
Infelizmente esta não é a realidade universal e o dia internacional da criança assinala-se por esse motivo. Foi uma iniciativa da Organização das Nações Unidas, em 1950, para alertar o mundo que todas as crianças têm o direito de receber amor, saúde e segurança. E nós sabemos que, em pleno ano de 2019, tal ainda não se verifica.
É nosso dever relembrar [não apenas hoje mas todos os dias] as nossas crianças de quais são os seus direitos. Tratá-las sempre da melhor forma que sabemos e podemos. Só assim crescerão adultos conscientes da importância dos afetos e dos sentimentos. E só sabendo essa importância saberão a melhor forma de tratar quem os rodeia, a melhor forma de não magoar nem maltratar quem se cruzar na sua vida.