Cada um sabe o que é melhor para si, não para o seu vizinho!
As pessoas mais velhas criticam os mais novos porque, entre outros aspetos, ‘na internet [redes sociais] está a vida de toda a gente’.
Na verdade, o que se passa nas redes sociais é muito parecido à vida real numa vila [ou cidade pequena]: só mostramos o que queremos, as pessoas vêem e comentam!
A diferença é que na vida real falam, e muitas vezes sem querer que a pessoa em questão oiça, no pequeno ecrã escrevem.
Na vida real, por vezes, mostramos também o que não queremos, tipo as birras. Quando há uma birra, a minha preocupação é perceber e resolver, não filmar para as redes sociais.
A verdade é que tudo é motivo de comentário, principalmente quando temos filhos pequenos. Ou porque é menina mas está de azul, porque é muito gordo ou muito magro, porque deve ou não deve mexer aqui ou ali. Pode ou não comer isto ou aquilo…
Outra grande diferença é a nossa reação. Quando coloco seja o que for nas redes sociais, não posso ficar incomodada com comentários, sei que me sujeito a isso. Na minha vida é diferente, quando faço qualquer coisa com a minha filha não estou à espera que o comentem. Vou ouvindo, ignorando e/ou respondendo consoante a pessoa/situação. Principalmente: vou enchendo de comentários parvos com opiniões que não peço!
Depois, há aquelas pessoas mais velhas [que só nos conhecem de vista, ou nem isso] que passam e hoje criticam que a miúda está muito suja, amanhã que está magrinha, depois que já devia comer isto ou aquilo porque ‘antigamente não havia nada disso e estamos aqui’. E tanta coisa dizem que chega um dia em que aplicamos a máxima ‘quem diz o que quer ouve o que não quer’.
A Caetana já fez 1 ano e eu continuo sem perceber esta necessidade das pessoas continuarem a fazer comentários parvos sem ninguém lhes fazer qualquer pergunta.
Será que elas ainda não perceberam mesmo que não vale a pena?
Antigamente não se sabia tanto como se sabe hoje. Antigamente morria-se de ‘coisas’. Os tempos passaram, houve pessoas a fazer estudos, houve algo muito importante que as pessoas mais velhas parecem não compreender: evolução!
A mesma pessoa que diz ‘olha, eu comi de tudo antes do ano e estou cá’ quando perguntamos de que morreram os pais ou os avós é capaz de dizer ‘não sei, morreram. Sentiram-se mal e morreram’ ou ‘deu-lhes uma coisa e morreram’ Porque antigamente era assim, só se morria de acidente ou por ‘uma coisa que lhe deu’ – coisa nada estranha se a pessoa já fosse de idade.
Outra situação parva é quererem dar guloseimas a uma criança só porque a vêem passar. Pior, ficarem chateados porque a mãe não deixa.
Não, não deixo nem vou deixar enquanto não tiver 2 anos. Porque razão lhe vou dar a conhecer chocolates, gomas ou batatas fritas antes dos 2 anos? Qual o benefício?
‘O açúcar também faz falta..’ Sim, ela come bolachas e papas que contêm açúcar! Não precisa de o ingerir no seu estado mais puro como em gomas. Melhor ainda: a Caetana come fruta, logo ingere frutose!
Chega de opinar sobre a vida dos outros quando ninguém nos pede opinião!
Deixem que as mães eduquem os seus filhos como elas querem e acham melhor. Estar constantemente a opinar contra a vontade de uma mãe não vai fazer com que ela mude a forma como educa o filho, só vai fazer com que a paciência vá diminuindo e estão a sujeitar-se a levar uma resposta torta, muito bem aplicada!